MP investiga sumiço de documentos da Alepa
O promotor Arnaldo Azevedo chefia as ações do MP no caso Alepa (Foto: Everaldo Nascimento)

A coluna questiona como os documentos desapareceram mesmo depois de ofício assinado pelo promotor Nelson Medrado recomendando ao atual presidente, Manoel Pioneiro (PSDB), redobrar vigilância sobre os processos.
Ainda de acordo com a coluna, na manhã do dia 28 de maio, uma viatura que serve ao subcomandante da Ronda Tática Metropolitana (Rotam), da PM, major Marcos Rayol, entrou na garagem do prédio da Alepa e, pouco depois, saiu de lá com os 58 processos. O carro, ocupado por um sargento, um cabo e um soldado, foi rastreado pelo serviço de inteligência do Geproc, o grupo de elite do MP que combate o crime organizado. O destino é guardado a sete chaves pelo promotor, sob o argumento de que as investigações, em curso, podem ser prejudicadas.
Arnaldo Azevedo confirma, porém, que investiga dois tenentes-coronéis pelo crime de mando da operação militar de subtração de documentos públicos, punível com pena de dois a seis anos de reclusão. A mesma punição, segundo o promotor, pode alcançar seis a sete pessoas de dentro da Assembleia investigadas pela entrega dos processos aos três militares da viatura oficial usada para mais um crime na casa.
De acordo com o promotor, os processos se relacionam a empresas contra as quais já se comprovou farto envolvimento com os desvios de verbas da Alepa. Azevedo diz que instaurou o procedimento para apurar o sumiço dos documentos assim que a notícia veio a público e que o presidente Manoel Pioneiro comunicou ao Ministério Público a nomeação de comissão de investigação interna. Provocado, Azevedo, que diz não haver danos aos autos sob seu poder, nada adianta sobre quem facilitou o crime na Assembléia Legislativa. As informações são da coluna Repórter Diário. (DOL)
Nenhum comentário:
Postar um comentário