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sábado, 19 de abril de 2014
domingo, 13 de abril de 2014
terça-feira, 23 de abril de 2013
Manifestantes fecham Transamazônica por seis horas
Protesto durou por aproximadamente seis horas (Foto: James Araújo)
Por cerca de seis horas, dezenas de trabalhadores rurais interditaram a rodovia
Transamazônica, nas proximidades do município de Pacajá, no sudoeste do
Pará, na manha desta terça-feira (23). O protesto foi feito para cobrar
melhores condições na região.
A manifestação começou por volta de
5h. Com troncos de árvore, os manifestantes fecharam a via e atearam
fogo em pneus, na entrada da ponte de acesso
ao município de Pacajá, impossibilitando o tráfego de veículos pela
Transamazônica. Para evitar conflitos entre os manifestantes e as
pessoas impedidas de continuar suas viagens em função do protesto, a
Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Militar (PM) acompanharam a
manifestação.
Por volta de 10h, a PM informou que uma comissão
formada por representantes do Ministério Público Federal (MPF) estava
no município de Altamira, juntamente com outras autoridades, para
atender os manifestantes e receber a pauta de reivindicação do
movimento, que seria encaminhada aos órgãos competentes. Uma hora
depois, o tráfego na rodovia Transamazônica foi liberado.
Entre as reivindicações, o grupo pede o início das obras do Programa
de Aceleração do Crescimento (PAC), que vão para garantir a
navegabilidade do Rio Tocantins no período de estiagem das chuvas, o que
irá garantir a transposição das Eclusas da Usina Hidrelétrica de
Tucuruí durante todo o ano. Eles também questionam as obras do Linhão do
Xingu que cortam o município de Pacajá e destroem Áreas de Preservação
Permanente (APPs).
(DOL, com informações do repórter Wellington Hugles/Diário do Pará - Sucursal Tucuruí)
Investigador da PC é preso em Altamira por má conduta
Má conduta do policial já era investigada pela Corregedoria da PC
23/04/2013 - 18:15 - Polícia
Um investigador da Polícia Civil de Altamira foi preso, nesta
terça-feira (23), por má conduta. Segundo informações da assessoria de
comunicação da Polícia Civil, já existia um processo administrativo
instaurado contra ele desde o ano passado.
'As condutas irregulares cometidas pelo investigador Edilson Barros de
Melo vinham acontecendo constantemente, inclusive em curto espaço de
tempo. Por isso pedi a prisão preventiva dele, como uma forma de manter a
ordem no município', disse o delegado Cristino Sanches Brito Junior.
Ainda de acordo com a assessoria de comunicação da PC, uma das queixas
contra o investigador era que ele costumava praticar ameaças e dirigir
sob efeito de bebida alcoólica.
A prisão foi decretada ontem (23) pelo juiz Alexandre Rizzi, da Comarca
de Brasil Novo. O investigador segue sob custódia na delegacia de
Altamira e nesta quarta-feira (24) será encaminhado para o Centro de
Recuperação Especial coronel Anastácio das Neves, em Santa Izabel, onde
ficará à disposição da Justiça. segunda-feira, 1 de abril de 2013
Investimento levará internet a 15 cidades paraenses
Região Norte terá maior linha de transmissão da América Latina
31/03/2013 - 18:10 - Amazônia
A região Norte vai ganhar, no início do mês de abril,
a maior linha de transmissão da América Latina. O projeto LT Amazonas,
que está sendo operacionalizado pela TIM, em parceria com as empresas
Isolux Infrastructure e Manaus Transmissora, consiste na construção de
1,7 mil quilômetros de linha de alta tensão, interligando os Estados do
Pará, Amapá e Amazonas.
Pelo menos 15 municípios paraenses devem se
beneficiar com o projeto, que vai levar ainda - a partir das torres de
transmissão -, internet de alto desempenho a estes locais, já que a obra
inclui a implantação de uma rede de transporte utilizando a tecnologia
fibra ótica.
Durante a fase de implantação do sistema, foram
contratados 3,5 mil trabalhadores, sendo a maioria deles da própria
região. Quanto aos custos do serviço de transmissão de dados e de voz, a
operadora garante que serão suficientemente acessíveis, equiparados aos
atuais planos praticados pela empresa em outras regiões do País.
O projeto, que está em fase final, começou em 2008 e
foi tema de um documentário produzido por uma emissora de TV
internacional. Para sair do papel, a obra precisou de uma gigantesca
infraestrutura, já que foi necessário instalar 3.351torres de 45 a 180
metros de altura, em plena floresta amazônica.
De acordo com o diretor de rede da TIM, Cícero Oliveira, o investimento
feito pela empresa de telefonia foi na ordem de R$ 200 milhões. 'Com
isso, vamos concretizar o plano de interiorização da telefonia. O
desenvolvimento do País depende também da internet. Agora, tem sido um
grande desafio, pois, somente na prancheta não é possível prever o que
vai acontecer lá na ponta', argumenta, frisando que a etapa que compete à
TIM é a de implantação da fibra ótica. Já os investimentos feitos pela
Isolux, segundo aponta o diretor de construção da
empresa, Enrique Martines, estão sendo de R$ 2,5 bilhões. 'A Isolux tem
investimentos no mundo todo, sendo que mais de 50% destes recursos estão
sendo aplicados no Brasil', explica.
Martines comenta que a construtora buscou diversas formas para atenuar
os impactos ambientais causados à floresta. 'Todo o desmatamento foi
feito à mão, já que não havia a menor possibilidade de entrar com
máquinas na mata. Além disso, abrimos um via na floresta de sete metros,
e não de 14, como normalmente ocorre em projetos desta natureza',
acrescenta. Ele destaca ainda que a rede também cortará o Rio Amazonas,
sendo necessária a construção de uma estrutura quase da altura da torre
Eiffel.
De acordo com Martines, esta será a maior torre da América Latina. Ele
destaca que o projeto elaborado pelo consórcio, além de garantir energia
limpa aos municípios beneficiados, vai aumentar em 100 vezes a
capacidade de transmissão de voz e de dados, oferecidos a preços
competitivos.
Fonte: O LiberalPoliciais civis do Pará ameaçam entrar em greve
O
Sindicato dos Policiais Civis do Pará (Sindpol/PA) anunciou durante uma
coletiva de imprensa, realizada na tarde desta segunda-feira (1º), que a
categoria ameaça entrar em estado de greve caso não consiga realizar
uma negociação salarial com a Secretaria de Estado de Administração
(Sead).
Segundo o presidente do sindicato,
Rubens Teixeira, a greve deverá ser usada como último recurso pelo
reajuste salarial. "Não queremos greve, pois não queremos prejudicar a
população. Vamos fazer todo o possível pela negociação, levar o caso
para a Justiça Federal em Brasília, se preciso. Mas caso todos os
recursos se esgotem, vamos deflagrar a greve", afirma.
Os policiais civis estão em Assembleia
Geral permanente desde o dia 1ª de março, em estado de alerta. O
Sindpol afirma que a greve só terá início caso seja a decisão de toda a
corporação.
Uma reunião entre o sindicato e a
secretaria para negociar o salário dos policiais estava marcada para
esta terça-feira (2), mas a Sead adiou para o dia 12 de abril. O
sindicato caracterizou essa atitude como falta de respeito, afirmando
que a secretaria apenas quer ganhar tempo antes de fazer o reajuste.
Durante a coletiva, o Sindpol ainda
contestou os dados da Sead que afirmavam que os salários dos policiais
do Pará eram o quarto maior do Brasil. O sindicato disse que os dados
representam os salários dos servidores que possuem nível superior,
enquanto que mais de 90% dos policiais recebem pagamento de nível médio,
cerca de R$ 2.962,86, incluindo benefícios, sendo o 12ª no ranking
nacional.
OUTRO LADO
Por nota, a Secretaria de Estado de
Administração (Sead) informou que considera "que não há descumprimento
de compromisso algum com as entidades sindicais". Ainda de acordo com a
Sead "Todas as mesas de negociações estão mantidas, sem haver nenhuma
suspensão, entretanto, em função do acúmulo de compromissos da
secretaria, havendo necessidade de conciliar a agenda da Sead com outros
órgãos, e com objetivo de atender a integralidade das categorias dos
servidores públicos, um novo cronograma de reuniões foi estabelecido".
Somente durante o mês de abril a Sead vai atender cerca de 15 entidades
sindicais.
(Gustavo Dutra/DOL)
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