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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Julgamento de apelação de "Taradão" foi adiado


Regivaldo Galvão é acusado de ser um dos mandantes da morte de Dorothy (Foto: Adauto Rodrigues/arquivo)
Julgamento de apelação de Foi adiado para o dia 6 de setembro o julgamento da apelação de Regivaldo Pereira Galvão, o Taradão, condenado no ano passado a 30 anos de prisão pela morte da missionária Dorothy Stang. O julgamento estava previsto para acontecer hoje (30), mas a sessão foi adiada para que a relatora da apelação, juíza convocada Nadja Nara Meda, a procuradora do Ministério Público, Mariza Machado da Silva Lima, e os demais integrantes da Câmara, tomem conhecimento de um vídeo de três minutos que deverá ser apresentado durante a defesa do advogado de Regivaldo, Jânio Siqueira.
A petição para a apresentação do mesmo foi protocolada somente na noite desta segunda-feira (29), descumprindo o prazo legal, que determina antecedência  mínima de três dias para que todas as partes tomem conhecimento da documentação.
ANULAÇÃO
Acusado de ter sido um dos mandantes do crime, ele pediu anulação de decisão do tribunal do júri. Galvão aguarda em liberdade por ter conseguido um habeas corpus após o julgamento.
A defesa diz que a imprensa não divulgou “a verdade verdadeira de todos os fatos’’ e que isso acabou “intoxicando parcela significativa da opinião pública, que pela manhã e à noite ‘digerem’, sem o mínimo esforço, o que escutam nas rádios e nos jornais da TV’’.
Entre as justificativas, a apelação alega cerceamento de defesa porque o réu ficou sentado no meio do plenário durante o julgamento, longe de seu defensor.
O documento enviado à Justiça apresenta ainda Galvão como pernambucano “filho de humildes lavradores’’ que foi à região de Altamira “com o sonho determinado de vencer na vida’’ e nunca se envolveu em conflitos, tampouco tem relação com a morte da missionária.
A freira norte-americana naturalizada brasileira foi alvejada com seis tiros numa estrada de Anapu, cidade vizinha a Altamira, onde ela liderava o PDS (Projeto de Desenvolvimento Sustentável) Esperança.
De acordo com as investigações da polícia, o crime foi encomendado por Galvão e por Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, porque ela denunciava a intenção da dupla de tentar possuir ilegalmente um lote do assentamento. Bida e os outros três réus no processo estão presos. (DOL, com informações do Diário do Pará)

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