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sexta-feira, 4 de março de 2011

Belo Monte trará desenvolvimento para a região de Altamira

Jornalista George Vidor, de O Globo, avalia que a usina é uma grande oportunidade para a Amazônia
Sobre a construção da UHE Belo Monte no rio Xingu vários jornalistas têm se manifestado. No entanto, poucos mostraram tanto conhecimento sobre o empreendimento quanto o articulista George Vidor, em artigo publicado na editoria de Economia do jornal O Globo no dia 28 de fevereiro. Preocupado com a qualidade da informação, o jornalista buscou conhecer a obra e discorre sobre ela ao longo do texto.
O articulista afirma que “Belo Monte não será apenas um aproveitamento hidrelétrico. É um projeto que tem no seu orçamento R$3,3 bilhões para investimento na infraestrutura da região. O trecho da rodovia federal Transamazônica que vai de Belo Monte a Altamira, por exemplo, será asfaltado”.
A partir desta constatação, Vidor salienta que muitos agricultores poderão ser reassentados em áreas mais bem servidas por transporte e que as autoridades do setor consideram que o Incra está diante de excelente oportunidade para reorganizar a ocupação fundiária nas áreas vizinhas aos dois canais adutores.
A região, que reúne onze municípios da área de influência da UHE, foi colonizada na época da construção da Transamazônica, com uma filosofia que não combina mais com as preocupações de sustentabilidade de hoje. A produção agropecuária local não é suficiente para abastecer os canteiros de obras de Belo Monte, que deverá que deverá consumir seis toneladas de carne por dia. Por esta razão, organizar o fornecimento a partir da região pode ser uma ótima alternativa de negócio para a população local.
O consórcio construtor poderá contratar 22 mil pessoas no pico dos trabalhos. O consórcio, formado por dez construtoras sob liderança da Andrade Gutierrez, vai treinar o máximo de mão de obra local. Diante da realidade da região, Vidor esclarece que serão recrutadas também pessoas analfabetas, com o compromisso de alfabetizá-las enquanto durar a obra.
O jornalista conclui o artigo afirmando que “se a experiência de Belo Monte for bem-sucedida, como é esperado, a visão sobre as hidrelétricas na Amazônia mudará radicalmente nos próximos anos. Para melhor. Não faltarão fiscais voluntários, de todas as partes do Brasil e do mundo, para acompanhar o andamento da obra”.
Publicado por: Usina Belo Monte

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