O pior da chuva ainda estar por vir, garante o chefe do 2º Distrito do Instituto Nacional de Meteorologia (Disme), José Raimundo Abreu de Sousa, que anuncia um inverno rigoroso para os próximos dez dias de março, tradicionalmente o mês mais chuvoso do ano. 'Este final de semana será, provavelmente, o mais chuvoso. Em seguida, nós teremos pancadas de chuvas intensas e frequentes, se estendendo pelos próximos oito a dez dias', diz ele. No Pará, chuvas intensas são sinônimo de enchentes e problemas graves em estradas, como a Transamazônica e a Santarém Cuiabá, aumento do número de casos de dengue, avanço da leptospirose e multiplicação dos alagamentos e outros transtornos.'É provável que haja uma chuva muito forte entre domingo e terça-feira, o que pode fazer os índices pluviométricos do mês se aproximarem da média histórica. É provável, também, que nos próximos dez dias chova até 200 milímetros', calcula o meteorologista, indicando que há condições para que se repitam os ventos fortes dos últimos dias na capital e manhãs ensolaradas, mas com o resto do dia nebuloso.
As cheias dos afluentes do rio Tocantins já obrigaram mais de 1.030 famílias a deixar as suas casas em três municípios do sudeste do Pará. A subida do nível da água, percebida desde a segunda quinzena de dezembro, submergiu centenas de domicílios nas partes mais baixas de Tucuruí, Marabá e Parauapebas.
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