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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Desarticulada quadrilha de fraudadores bancários



A Polícia Civil desarticulou uma quadrilha de fraudadores bancários que atuava no Pará e pelo menos mais dois estados. Dez pessoas foram presas em Belém, entre elas dois carteiros. Os integrantes da quadrilha efetuavam compras com cartões bancários roubados. O dinheiro foi gasto com artigos de luxo como eletroeletrônicos, roupas de marcas famosas e farras em bares da cidade. A fraude deixou um prejuízo de quase R$ 1 milhão só em uma instituição bancária.



As investigações foram iniciadas há três meses, após denúncias de quatro instituições bancárias da capital. 'Diante da reclamação dos clientes os bancos procuraram a polícia para denunciar o caso', explicou a titular da Delegacia de Crimes Tecnológicos, Beatriz Silveira. A quadrilha tinha preferência por artigos de luxo. 'Eles compravam marcas como Tommy, Calvin Klein e também gastavam até três mil reais em uma noite só em farras em bares', completou.

Entre os presos estão duas mulheres, sendo que uma delas, de acordo com as investigações policiais, seria a chefe da quadrilha. Ela foi presa em um condomínio de luxo localizado na Rodovia Augusto Montenegro. 'Na casa foram apreendidos veículos e artigos de luxo como eletroeletrônicos e roupas de marcas famosas', completa a delegada.


As investigações mostraram também que a quadrilha tinha acesso aos cartões bancários através de dois carteiros, que também foram presos na operação policial. 'A maior parte dos cartões era de Macapá, mas também havia alguns de São Luís e de Natal', informa a policial.



Silveira destaca ainda um caso do Rio de Janeiro. Um dos homens envolvidos no esquema conseguiu utilizar o cartão de crédito de um militar do exército. 'Ele se passava por funcionário do banco para obter informações privilegiadas por telefone e depois efetuava as compras', explica a delegada.

Os presos e o material apreendido foram encaminhados à Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRCO). Eles serão autuados pelos crimes de formação de quadrilha, estelionato, receptação. Os dois carteiros presos ainda responderão pelo crime de peculato, que é o crime praticado por funcionário público.





Redação Portal ORM

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